Igreja São Francisco de Assis

Igreja São Francisco de Assis

À 2 minutos de caminhada do Hotel Barroco, o acesso à igreja de São Francisco de Assis é muito fácil e pode ser feita à partir das 8:30 às 17:00, com pausa para o almoço de 12:30 às 13:30, uma dúvida constante é se as igrejas em Ouro Preto ainda realizam missa, a resposta é sim! Os turistas podem acessar o interior das igrejas livremente durante o horário de missa!

A Igreja foi erguida pela Ordem Terceira de São Francisco de Assis. Em torno de 1765 iniciou a preparação do terreno, e em 1766 as obras foram arrematadas pelo mestre pedreiro Domingos Moreira de Oliveira, seguindo um projeto de Aleijadinho. Contudo, a autorização oficial para a ereção do templo só veio em 1771. Como era o hábito na época, a construção foi iniciada a partir da capela-mor. Os trabalhos corriam rápido, e em 1774 já estava coberta, começando a decoração interna em talha e estuque sob a direção de Aleijadinho. Dele são os púlpitos em pedra-sabão instalados junto ao arco do cruzeiro. O altar-mor foi erguido entre 1790 e 1794.

Na sequência, passou-se à construção da fachada e frontispício, com a portada projetada pelo Aleijadinho. Em 1787 o desenho das torres foi modificado e o telhado foi instalado em 1788. As obras de alvenaria só foram terminadas em 1794 pelo mestre Oliveira. Faltava ainda a decoração da nave. Os altares laterais também foram projetados por Aleijadinho, mas sua construção tardou, sendo executados somente a partir de 1829, arrastando-se até 1890. Manuel da Costa Ataíde foi encarregado da pintura do teto da nave, dos painéis da capela-mor e da nave e do douramento e pintura da talha da capela-mor, iniciando em 1801 e concluindo em 1812. Em 1801 também foram ocluídos os vãos nas laterais com a construção de um telhado e arcadas, a fim de evitar a infiltração de umidade que se verificava.

Em fins do século XIX foram instalados ladrilhos no piso e a antiga escadaria de acesso foi demolida. Em 1935 foi construído um cemitério anexo à capela-mor. No século XX a igreja passou por vários trabalhos de conservação e restauro levados a cabo pela antiga Inspetoria de Monumentos Nacionais e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).